É fácil perceber que vivemos tempos de hiperconectividade, e que a tecnologia parece se fundir cada vez mais ao nosso dia-a-dia, de modo que até mesmo as “coisas” se conectam à internet para funcionar de forma plena.
Chegamos à era da “Internet das Coisas”, e dispositivos eletrônicos antes muito simples, movidos apenas por energia elétrica, agora também consomem dados via WiFi, como por exemplo, a moderna geladeira que utiliza câmeras internas e envia fotos do seu interior ao proprietário, ajudando assim no gerenciamento dos produtos armazenados.
À medida que a evolução tecnológica impulsiona o mercado, fabricantes de itens como eletrodomésticos, máquinas e etc, buscam transcender as funções básicas, e agregar cada vez mais valor, além de recursos capazes de tornar a vida do usuário mais fácil.
Como é possível?
Cada aparelho é devidamente identificado, através de sensores e radiofrequência, por exemplo, ingressando em seguida na rede com uma identidade própria, que utilizará para interagir com outros aparelhos através da internet.
Assim, podemos usufruir de recursos tecnológicos que permitem deixar nossas casas cada vez mais inteligentes, influenciando diretamente tanto na qualidade, quanto no ritmo de vida que levamos.
Mas nem tudo são flores na Internet das Coisas.
Apesar de todos os benefícios da aplicação da tecnologia em prol de uma vida cheia de recursos que promovem praticidade, sabe-se que há uma preocupação constante sobre os sistemas informatizados, e que estão sempre sob o risco constante da descoberta de brechas e vulnerabilidades.
Com a ampla utilização da internet, além dos computadores, hoje estão suscetíveis a ciberataques outros equipamentos, como câmeras de segurança, por exemplo, atacadas no fim do mês passado por “BrickBots”, pragas digitais que danificam a parte lógica de equipamentos eletrônicos, causando danos permanentes.
E para onde vai a Internet das Coisas?
Ainda que a Internet das Coisas possua prós e contras, estima-se de acordo com a Anatel, que o Brasil já possui 20 milhões de conexões inteligentes entre máquinas, um número que pode dobrar nos próximos 3 anos segundo a consultoria Teleco.
Em 2015, o pesquisador do MIT, Kevin Ashton, já defendia a ideia de que as “coisas” estarão conectadas entre si e em rede de forma inteligente, e passarão a “sentir” o mundo ao redor e “interagir”.
Uma coisa é certa, mesmo em meio a questionamentos que parecem não ter uma resposta definitiva acerca de tecnologia, parece cada vez mais real que o “futuro” é aqui e agora.
Referências:
http://bit.ly/2r5DzeT
https://glo.bo/2r5v1Vk
http://bit.ly/2r5vOpc
https://glo.bo/2oPy4lZ