Cognitivo: relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio
Em nossa última publicação aqui no blog, tratamos do tópico Inteligência Artificial, que segundo Lynne Parker, diretora da divisão de sistemas de informação da Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, trata-se de um “guarda-chuva” com diversos métodos, algoritmos e técnicas que tornam um software inteligente no sentido humano da palavra. Alinhada ao nosso desejo de poder dividir com nossos dispositivos e mecanismos tecnológicos a capacidade de raciocinar, ajuda a automatizar processos e facilitar a tomada de decisão em momentos críticos.
Hoje num exemplo prático de computação cognitiva, temos o Watson, da IBM. Software que consiste na prática em diversas APIs que podem ser utilizadas na criação de aplicações cognitivas, usufruindo de toda a inteligência disponível para os fins determinados pelos desenvolvedores.
As aplicações cognitivas podem entre outras coisas, entender emoções, interpretar textos e imagens, responder a entradas do usuário e ouvir sons, por exemplo.
Confira o desempenho do Watson contra humanos em uma partida de “Jeopardy”
Inteligência Artificial x Cognitiva
Segundo a IBM, o Watson consiste em uma solução cognitiva, já que tem a capacidade de aprender com novas informações, enquanto outras soluções apresentadas no mercado nem sempre são realmente inteligentes considerando esse aspecto.
A computação cognitiva caracteriza-se por seu foco na racionalização e compreensão de alto nível, de maneira análoga a cognição humana – ou, ao menos, inspirada por ela.
Tipicamente, trata-se de uma disciplina que lida com informações simbólicas e conceituais que vão além de dados puros para ajudar na tomada de decisões precisas frente a situações complexas.